No livro que pretendo escrever “É Doida, Coitada!!!” vou falar de um tempo que tudo me era permitido fazer, porque se justificava no fato de ser doida...coitada!!!
Driblei emoções, sobrevivi ao mundo cão tradicionalista, resisti ao sarcasmo dos que me impunham “cabresto”.
Fui livre até o ponto de dizer como Moliére: “ninguém é universal se não tem o universo em seu próprio quintal...”.
Vivi como Chaplin: uma defensora da liberdade, da justiça e da verdade. Não era revolucionaria, não tinha vocação. Era a favor do povo. Conhecia o rico e o pobre independente de ocasiões. Se meu pai foi um fenômeno qualificado como fato histórico (palavras do Dr. José Rafael) eu também quero que se lembrem de mim,não como fenômeno histórico, mas como a autora da minha personalidade,artesã do meu mundo...
Se você fez parte do meu tempo, viveu comigo a minha história, contribua com suas lembranças! Me enviei um e-mail para o endereço telinhacastro@gmail.com, contando alguma situação que vivemos e dividimos juntos,seja você também um personagem de "É DOIDA,COITADA!!!"
Telinha Castro.
Imagem: "A Cura da Loucura" do pintor neerlandês Hieronymus Bosch
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